domingo, 21 de junho de 2009

A Casa do Zé







O Zé é um sem-abrigo de Caldas da Rainha, vivia e dormia num canto dum prédio onde está uma instituição bancária. Há anos que era assim... Sexta-feira chego a Caldas e reparo que na Praça da fruta alguém lhe fez uma casa... tem de tudo um pouco, um tecto, um colchão, uma mesa, um vaso com flores, um sofá com almofadas, uma estante com livros e alguns quadros...
O azulejo identifica-lhe o espaço "Casa do Zé"
Como será na verdade a vida do Zé, ou a tal casa do Zé...
Este trabalho foi feito por jovens que numa homenagem ao Zé, chamam a atenção a quem de direito possa modificar o modo de vida deste homem e de outros sem abrigo.
Não tem qualquer carácter de "gozo", o cantinho dele passou por ter apenas o atravessar a estrada e ficar ainda mais patente aos olhos de quem diz que soluciona ou resolve problemas sociais.
Todos merecem uma casa digna, com algum conforto, até decoração e instrução, como sejam os quadros e a estante com livros.

80 comentários:

Fá menor disse...

Mas isto é o quê?
Brinquedo de criança?
Espectáculo?

Não sei se ria se chore...

Então não era mais fácil arranjar um quartinho, a sério, ao Zé, sem a humilhação do espectáculo?

Desculpa, amiga, não consegui perceber...

Beijinhos

Anita disse...

Que tudo na tua vida seja brilhante como os raios... porque tu mereces tudo de bom.

Ai amiga também confesso que não sei bem o que comentar... fiquei perplexa!!!

Beijinhos.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)

gaivota disse...

fa menor
foi um trabalho feito para dar a entender um dos casos dos sem abrigo mais "figura nacional" em caldas da rainha, no sítio mais comercial e de passagem obrigatória a quem fôr a caldas.
é mesmo para quem sabe e pode resolver
não tem qualquer tipo de "gozo"
beijinhos

gaivota disse...

anita
deixo para ti as palavras pafa a fa menor
beijinhos

Fá menor disse...

Pronto, percebi melhor... mas... o Zé é mesmo aquele que lá está deitado???

Os jovens têm criatividade bastante para situações como esta, mas acho que não devem estar à espera que "autoridades" resolvam. A mudança começa em cada um de nós individualmente e todos juntos. Todos juntos temos muita força. É hora de ser a comunidade a resolver, todos juntos em colaboração uns com os outros, se calhar a começar pelos mesmos jovens que assim pretendem chamar a atenção. Alguém tem que dar o primeiro passo e tem que ser de baixo para cima. Não se começa uma casa pelo telhado. Não acho que se deva esperar muito dos poderes instituídos... Só quem é pequeno ou se faz pequeno consegue ser solidário e dar a mão aos pequenos!

Beijinhos

gaivota disse...

fa menor
é, minha querida, é aquele mesmo... 2 horas depois de eu ter lá chegado, já o vi sentado e falava com aquelas duas senhoras
o zé vive "assim" há anos! já perdi a conta
de resto concordo contigo, claro, tudo se deverá começar de raiz, por baixo, por gente ou camadas jovens... mas e o "resto"
beijinhos
já ficou com sendo um ALERTA!

helia disse...

Uma ideia original para chamar a atenção dos que podem, com boa vontade e espírito de solidariedade, ajudar os que precisam. E o Governo devia empenhar-se em resolver a situação do Zé e de muitos outros Zés.

Luisinha disse...

Peço desculpa à Sra do blog, mas vou deixar aqui a verdadeira causa do "arranjo" da Casa do Ze, para que todos fiquem a saber.

O Ze é um sem abrigo sim, conservando um certo "respeito" da população, vindo de outros tempos.

Na verdade o Ze, como tantos sem abrigo, as vezes é dificil tirá-los da rua ; eles carregam mágoas e revolta, e esta é a sua maneira de lhes fazerem frente. Este é um caso desses...!

Quanto a ter sido utilizada a paragem do autocarro e feito este trabalho, foi apenas um trabalho duma aluna da ESAD, escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, polo do IPL de Leiria. Foi um trabalho para ser avaliado, o que lhe deve ter dado uma boa classificação porque estava mesmo espetacular.

Quanto ao Ze, na parte da tarde já tinha voltado ao seu "chão normal"...

Obrigado por ter permitido a explicação.

Boa continuação/Cumprimentos

rosa dourada/ondina azul disse...

Como divulgação, está óptimo!
Como trabalho escolar, 5 estrelas!

De facto, é um problema de fundo, de todos os Zés que há por este mundo...


Para ti,
Linda gaivota,
deixo um beijo,

gaivota disse...

helia
deviam, claro que deviam, entre outras coisas...
mas há também outras verdades em casos ditos de sociedade, ou sociais!
beijinhos

gaivota disse...

luizinha
primeiro até agradeço a explicação mais pormenorizada...
eu sei que foi obra de alunos da ESAD, mas não quiz pormenorizar.
também sei que o Zé (como tantos outros "zés") não vai nunca querer sair da rua
nem estes nem outros que já vi por outros cantos do mundo, onde ainda se permitem estas situações/posições
sou de caldas da rainha, não páro muito tempo por lá, mas vou sabendo e reconhecendo muitas pessoas e situações da minha cidade
agradeço a explicação que aqui deixou
cumprimentos

gaivota disse...

rosa dourada/ondina azul
pois foi exactamente o que tentei comunicar neste poste, o trabalho da aluna e a imagem social...
obrigada
beijinhos

Luis Ferreira disse...

Gostei de ver e de ler

Uma maneira original de chamar a atenção

Os meus parabéns

Com amizade
Luis

jorge esteves disse...

Uma bela imagem ou um profundo grito?!...
Perfeito!


abraço!

pico minha ilha disse...

Amiga tantos Zés que existem assim pelo mundo fora.Estão como que numa exposição, todos vêem e ninguém faz nada, tanta viagem, tanto concerto, para não falar dos tachos e do mais restante.Quantos mais Zés ou Marias precisamos ver para alguém olhar para aquilo que realmente interessa.Um beijo São

Leonor Varela disse...

E quem é que resolve problemas sociais promessas promessas e nada se vê anda para aí tanta gente á espera desse milagre mas coitados se tiverem de esperar é melhor ser sentados os nossos governantes só penso na real barriga deles fazem promessas mas quando lá chegam dizem que não podem fazer milagres, que não há verba mas para eles nada falta, aqui vai o meu apoio a quem se atreveu fazer isto uma boa chamada de atenção em tempo de eleições nunca é demais .
um beijo

FERNANDINHA & POEMAS disse...

MINHA QUERIDA MANINHA SÃO, FIQUEI SEM PALAVRAS PARA COMENTAR A TUA POSTAGEM... ATÉ FICOU A DOER O MEU CORAÇÃO... ABRAÇO-TE COM MUITO CARINHO E AMIZADE,
FERNANDINHA

Luis Eme disse...

mas o Zé sempre foi muito rebelde, prefere a rua a um quartito...

a homenagem chama a atenção e ele deve ter achado piada.

abraço Gaivota

L e n a disse...

Ha tantos Zé's sem telhado,
Ha muitos Zé's que gostam de assim viver..
Este domingo em França era a festa da musica, nesse dia qualquer pessoa pode tocar o cantar a cada canto de rua o praça e foi um Zé desses que me atirou mais a atenção...ele tinha sua radio forte no meio duma praça e fazia sua "festa da musica"...sinti nele uma certa felicidade.

Beijinhos

gaivota disse...

luis f
foi essa a ideia, e também de ver o excelente trabalho da aluna
o zé é apenas mais um que quer estar e "viver" assim!
obrigada
beijinhos

gaivota disse...

tinta permanente
um grito...
uma imagem...
um trabalho bem feito da dita aluna da ESAD
o zé é apenas um caldense que não quer outro modo de vida!
beijinhos

gaivota disse...

pico minha ilha
é assim, salomé... o trabalho da aluna estava muito bom e o zé lá estava...
este não quer mesmo sair da rua...
beijinhos

gaivota disse...

princesa
pois é bem verdade... cada um vai "enchendo a barriga e governando a sua casa", o resto...
mas muitos não querem outro modo de vida, também é verdade
e é permitido!!!
beijinhos

gaivota disse...

fernanda &poemas
maninha, o trabalho estava perfeito! o zé foi o elemento vivo, mas quer continuar a viver assim, no seu chão da rua...
porque é permitido!
beijinhos, fernandinha

gaivota disse...

luis eme
pois tu bem sabes e conheces a situação... ele até achou piada que depois até deu dois dedos de conversa com duas senhoras...
o trabalho estava excelente!
como dizes, é rebelde e quer mesmo "viver" assim, porque é permitido!
obrigada, luis
beijinhos

gaivota disse...

lena
gostam e querem continuar a viver assim...
é-lhes permitido...
beijinhos

rendadebilros disse...

Compreendo a ideia, não sei é se a mesma chega aos olhos, ouvidos, alma de quem de direito...
Pois às vezes perdemo-nos de nós próprios...
Beijos.

Chinha disse...

Estas coisas impressionam-me....

Como é possivel acontecer uma coisa destas num "chamado" ou pretensa de o ser país civilizado?

Sem palavras fico

bjinhos e um dia bom

LOURO disse...

Querida amiga São:

Linda postagem, de um trabalho espectacular, uma maneira de mostrar aos governantes como vivem os Zés deste Pais...

Beijinhos de carinho e amizade,

Lourenço

Elvira Carvalho disse...

Choca um bocado acredito. Mas choca muito mais vê-los por aí abandonados sobre um pedaço de cartão, em cada esquina, sem que ninguém faça nada.
Quem sabe essa atitude despertará a consciência de quem pode fazer alguma coisa?
Um abraço

gaivota disse...

rendadebilros
pois perdemos...
mas foi assim, afinal apenas um trabalho que poderia alertar quem de direito não se deveria perder...
beijinhos

gaivota disse...

chinha
é possível, claro que sim, porque é permitido!
apenas um zé...
beijinhos

gaivota disse...

louro
pois é, meu amigo, tantos zés e manéis e marias... vivem assim, porque querem ou porque aconteceu, mas porque é permitido e ninguém faz nada!
beijinhos

gaivota disse...

elvira carvalho
choca sempre, minha amiga, este zé vive assim há anos e não quer ser de outra maneira... aconteceu e acomodou-se, é rebelde por natureza!
esta nova casa fez parte do trabalho de uma aluna da ESAD e estava excelente!
mas penso que não abriu os olhos a ninguém!
beijinhos

Menina do Rio disse...

Coisa parecida aconteceu com Jorge, um morador aqui da pracinha, sob uma mini ponte decorativa. Um dos vizinhos meus, cedeu a garagem ao Jorge e seus cães e ainda colocou cama e Tv a cores. Que sirva de lição aos políticos que prometem tanto e nada fazem...

Um beijo pra ti, Gaivota

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá, belo posts sobre a casa do Zé....
Beijos

Vicktor Reis disse...

Querida Gaivota

Seria muito importante sber o porquê do Zé (e de todos os Zes do mundo) terem chegado ao estado de "sem abrigo".
A sociedade da abastança empurra para a valeta os mais fracos que lhe não são afectos.

Triste mundo este!!!!

Beijinho.

Carminda Pinho disse...

Infelizmente a maioria destes Zés não querem casa. São doentes que têm necessidade de cuidados médicos.
Faltam estruturas neste País que suportem este tipo de situação, como tantas outras.

Beijos, Gaivota.

gaivota disse...

menina do rio
que bom para o jorge!
mas há muitos que não querem mesmo nada, como aqui o zé...
e deixam-se ficar pelos seus cantos...
beijinhos

gaivota disse...

fernando santos (chana)
foi apenas uma passagem... uma manhã diferente na vida do zé...
voltou ao chão que já tinha como "dele"
beijinhos

gaivota disse...

vicktor
pois é, mas enquanto a dita sociedade permitir estes espaços para que se "instalem", muitos nem querem um abrigo mais acolhedor que seja...
beijinhos

gaivota disse...

carminda pinho
pois é, minha amiga, muitos não querem mesmo sair da rua, do seu chão...
falta tanta coisa!
beijinhos

São disse...

Mas é verdadeiramente extraordinário!!

Um grande abraço, xará!

Serenidade disse...

Maravilhosa a casa do Zé e a "homenagem" feita a ele e aos sem abrigo.

Serenos sorrisos

Maria Clarinda disse...

MARAVILHA DE GRITO!!!!!os olhos são obrigados a ver e o chamar de atenção fica patente!!!
Jinhos

Maria Clarinda disse...

Vi agora que foi um trabalho de uma aluna, mas de qualquer maneira um grito!!!!

Luna disse...

Todas as formas são boas e importantes para chamar a atenção que existem pessoas que precisam de apoio de uma mão que traga calor, achei fantástica a forma com que os jovens olham para o seu semelhante, se não podem resolver as questões pelo menos de uma forma estética e ordenada, gritam como sabem para quem de direito

beijokas

gaivota disse...

são
é verdade, minha querida xará, trabalho lindo e "mexer" nalguns sentidos...
beijinhos

gaivota disse...

serenidade
estava um trabalho muito lindo!
despertou, pelo menos, curiosidades dos passantes...
beijinhos

Unknown disse...

Passei por aqui para dizer que já regressei. Li o teu texto sobre o Zé. O problema dos Sem Abrigo é muito difícil de resolver. Não é só um problema individual. É social. E psicológico.Muitos Sem Abrigo renunciam ao abrigo que lhes é dado. É uma chaga da sociedade. Deverá merecer a nossa atenção e amor. De todos. Não só do Estado. Um beijo

Susana Falhas disse...

Boa tarde,Gaivota!

Quero agradecer-lhe, em nome da organização da blogagem colectiva Aldeia da minha vida, por ter participado, na qualidade de leitora e eleitora e pelo seu contributo para o sucesso da mesma.

Dia 30 de Junho serão publicados os resultados.
Até lá, um bom fim de semana!

Susana Falhas

gaivota disse...

maria clarinda
mais que um grito!, um trabalho da faculdade.... e pretencioso....
porque sim!
beijinhos

gaivota disse...

maria clarinda
sim, minha querida, um grito entre o trabalho e a dita avaliação...
beijinhos

gaivota disse...

multiolhares
minha querida luna, pois foi isso mesmo o sentido deste trabaho e o que tentei "passar"...
beijokinhasssssssssssssssss

gaivota disse...

o profeta
linda parte do teu poema nascido...
beijinhos

gaivota disse...

eduardo aleixo
obrigada pelas palvras, de facto não é só do estado...quatos poderiam recorrer a outros "cantinos", como aqui o Zé.... e não querem! de modo algum!
beijinhos

gaivota disse...

susana
obrigada, ficarei atenta para saber quem ganhou!
beijinhos

Anita disse...

A amizade é a doce fragrância das flores da vida.
Perfuma a alma e encanta o coração.

Beijinhos e votos de um maravilhoso fim de semana.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)

Mare Liberum disse...

Esta situação, aos milhares por todo o país e por todo o mundo, deixa-nos envergonhados. A sociedade rejeita os mais fracos. Somos muito imperfeitos. Infelizmente!
Deixo-te beijinhosssss milessss

Bem-hajas!

Oliva verde disse...

Excelente ideia!!!
É bem verdade que, por vezes, há que tornar bem visível o que há para fazer, para que os responsáveis tomem medidas!
Parabéns aos jovens. Obrigada Gaivota, por nos revelares este gesto!

Mário Margaride disse...

Talvez seja uma forma de chamar a atenção das autoridades locais e nacionais, para esta triste realidade dos sem abrigo em Portugal.

Mas de facto como diz a Fa menor, para o Zé, seria bem melhor que lhe arranjassem um sítio para ficar.

Mas o simbolismo desta iniciativa, faz sentido.

Beijinhos e um bom fim de semana!

Mário

gaivota disse...

anita
um fim de semana para ti, lindo e cheio de sol!
beijinhos

gaivota disse...

isamar
é assim, minha querida, quase em todo o mundo...
é permitido e até fomentado...
somos muito imperfeitos!
beijinhossssssssssssssss milesssssss e todo o carinho

gaivota disse...

oliva verde
às vezes, e neste caso é assim, eles não querem sair da sua chão, do seu chão...
beijinhos

gaivota disse...

mário margaride
o mais lamentável é ser permitido que estas situações se mantenham...
o trabalho estava excelente! e deu para "mexer"...
beijinhos

anad disse...

Gaivota

Acho que foi uma forma muito criativa de chamar a atenção para as calamidades do mundo. Os sem abrigo são sem sombra de dúvida uma chaga na sociedade.
Obrigada por nos trazeres esta história.
bEIJINHOS
ANAD

RETIRO do ÉDEN disse...

Amiga conterrânea,
Passei por aqui e deliciei-me por voltar às Caldas... vivi lá até aos meus 16 anos...cheguei a viver na Praça da Fruta e saltei-a ao pé-coxinho, escolhendo as pedras brancas e pretas do empedrado da Praça. Frequentei a Escola Ind.Com "velha" e ainda fui à inauguração da "escola nova", na Estrada de Tornada. Frequentei esse 1º. ano ...depois continuei em Lisboa, a minha terra natal.
Devo dizer que, mesmo bem novinha, me apercebia da diferenciação feita aos Zé(s) e Maria(s) daquela cidade. Provavelmente o nosso escultor Bordalo Pinheiro inspirou-se nestes Zé(s) e daí ter nascido o Zé Povinho...
...mas o certo é que continua a incomodar-me, de sobremaneira, o modo e forma como nos miram de alto abaixo os/as nado(a)s caldenses aquando nos avistam...para confirmar se ainda o "Ter" continua...ou não... consoante o vestuário e adereços...
... infelizmente, estes Zé(s) existem por todo o mundo...em Nova Iorque, em plena 5ª Avenida, vi, em 1972, parar viaturas para retirar Zé(s) e Maria(s) que se encontravam no asfalto...e a polícia nada dizia,...tudo fruto da "humanidade" que, actualmente, está cada vez mais "desumanizada".
Se houvesse mesmo vontade da parte de cada um de nós...se cada um de nós adoptasse uma família... um Zé ...uma Maria...em vez de gastarmos ou desperdiçarmos algo que pudéssemos canalizar para esses seres humanos nossos irmãos...provavelmente, iríamos sentirmo-nos bem melhor e não chegaríamos a estes limites de pobreza. É um sentimento que todos deveríamos cultivar, ao invés do desperdício, da marca, do não ficar atrás do que o vizinho ou o amigo têm, etc., etc., etc. …
Depende de cada um de nós e também do Estado...e o Estado também depende de nós quando escolhermos quem queremos lá colocar...mas a maioria só pensa em si mesmo...no seu bem-estar...
Quanto ao trabalho da aluna...acho-o muito bom e polémico, no bom sentido. Os jovens podiam fazer muito no futuro...se nas suas famílias vissem bons exemplos de cidadania...aí começavam a pensar duas vezes antes de gastarem euros mal gastos expl. telemóveis/roupas de marca/cafés atrás de cafés/transportes quando se pode ir a pé/energia/água, não reciclar um sem número de desperdícios...que com algum amor pelo próximo ajudaria muita gente/Natureza, tornando o mundo mais fraterno, feliz e ecológico.
Como era belo… passarem a existir na vida real … somente os “Zé Povinhos” de Rafael!!!.
Gostei muito e voltarei a este cantinho,
Forte abraço,
Mer

**Viver a Alma** disse...

Salvé Amiga

Abeçoadas sejam as pessoas que cuidam do seu próximo.
Sabes? se calhar esse grupo de jóvens pertence a u Asociação sem fins lucrativos, com sede nos EUA e aqui sei que há em Braga e se calhar noutros cantos do país . Essencialmente restauram casas degradadas, e pedem a empresade onstrução algum apoio: tijolos, cimento, tintas, etc.e reconstróiem. O trabalho é voluntário e eu contribuo com o que posso. Chama-se Habitat for Humanity.
Pergunta lá....
Grata pelo teu comentário.
Abraço meu com carinho
Mariz

Anônimo disse...

Tens um selo para ti.
Sabes eu lido muito mal com este caso
dos sem Abrigo.
Quantas vezes fui com Amigos, à beira deles...Quantas vezes perguntei:por que ñ foram comer a sopa quentinha,lá dentro?
Resposta,invariavelmente,a mesma:
ñ podemos pq.os outros tiram-nos o lugar...
As lágrimas caiem e ñ consigo esconder...
Beijo.
isa.

vieira calado disse...

Boa!

Talvez as autoridades instituídas pensem no assunto...


Bjs

Anita disse...

Coloca no teu coração os sonhos que tens... os poderes que te pertencem e o amor mais forte de que és capaz.
E descobrirás, a magia de ser feliz!

Um lindo começo de semana.
Beijos.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)

gaivota disse...

anad
obrigada, e a história é absolutamente verdadeira!
beijinhos

gaivota disse...

retiro do éden
quem sabe teremos sido colegas na escola nova...
estes casos são imensos, pelo mundo fora...
e na realidade, alguns zés, como este, não quer mesmo sair da rua, do seu chão do seu cantinho...
pode ser que tenha despertado algumas outras possíveis soluções
obrigada por teres cá vindo!
beijinhos

gaivota disse...

mariz
obrigada pela informação, hei-de ir ver esse habitat for humanity
este trabalho da aluna estava muito bom e foi bem conseguido... será que haverá resultados???
beijinhos

gaivota disse...

isa
em lisboa isso acontece com regularidade, quem chega primeiro toma o lugar...
mas há muitos zés que não deixam a rua, é permitido viver assim, "eles" deixam!
obrigada pelo selo, já lá irei...
beijinhos

gaivota disse...

vieira calado
pode ser que tenham tomado nota...
beijinhos

gaivota disse...

anita
uma boa semana também para ti!
com chuva....
beijinhos

poetaeusou . . . disse...

*
tantos ZÉs,
que ele representa . . .
,
pilipares,
,
*

gaivota disse...

poetaeusou
e o "nosso" da praia, dos bancos do paredão?!?!?!?!......
pilipares

Unknown disse...

Hoje ao entrar de serviço tive conhecimento que o nosso conhecido Zé, que dormiu durante uns bons anos neste local, faleceu.
Hoje foi o seu funeral que decorreu no cemitério de Caldas.