
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint Exupéry, filho do conde e da condessa de Foscolombe - 29 de Junho de 1900, Lyon / 31 de Julho de 1944, Mar Mediterrâneo, foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.
Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 3 de Novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilómetros de Marselha, seu corpo jamais foi encontrado.
Suas obras foram caracterizados por alguns elementos em comum, como a aviação, a guerra.
Também escreveu vários artigos para alguns jornais e revistas da França e outros países, sobre mais assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
No entanto, deve-se dar uma atenção a este último, O Pequeno Príncipe (O Princepezinho, em Portugal) (1943), romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio no Estados Unidos, quando fez visitas a Recife. E para muitos era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele.
O Pequeno Príncipe é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aprentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O Pequeno Príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho duma casa que tinha três vulcões, dois activos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
É uma obra que mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos da criança que fomos.
Amar não é olharmos um para o outro, mas sim olharmos ambos na mesma direcção
(foto pequena e texto retirados do google)
(outras fotos, das paredes do quarto dos meus príncipes!)