Morreu Luíz Pacheco, eles dizem...
Ouvi ontem à noite...
Há 40 anos, vivia ele em Caldas, com a sua companheira, uma menina....
Tive e tenho o prazer de ter o livro, uma das sua obras, autografado por ele, para mim,
o escritor maldito!
porque sim!
Recordo as tardes no "Central", os passeios pela rua das montras, na praça...
até eu era uma miúda!
R.I.P. Luíz e toma um beijo meu!
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28 comentários:
Conhecido por se "um escritor maldito", foi "apenas" um dos maiores escritores portuigueses e irreverente!
Chega ler "o libertino passeando por Braga" (entre outos), para se reconhecer estar na presença de um grande escritor. Não se diga paz à sua alma, porque ele de certeza que não ia gostar! dizer sim "Guerra à sua alma", pois guerras foi coisa que ele nunca teve medo como homem e como escritor!
rastinov
é verdade, mas o rip foi o que "saiu"
vou brindar a este guerreiro literário!
destemido e todo ele!
Os anos não se compadecem e vão levando as pessoas que amamos e as pessoas que admiramos.
O Luiz era um irreverente admirável!
Beijinhos
A lua quis inundar
a noite de prata feita
E encontrou no teu olhar
Laivos de paixão liquefeita
Os búzios sonantes de amor
Aos teus ouvidos cantavam
És feliz, minha flor
E os seus beijos soavam
*
abracinho
*
viveu à sua maneira
O libertino, audaz e destemido...
Dele:
«Quando a dor no peito me oprime, corre o ombro, o braço esquerdo, surge nas costas, tumifica a carótida e dá-lhe um calor que não gosto; quando a respiração se acelera em busca de uma lufada que a renasça, o medo da morte da morte afinal se escancara (medo-mor, tamanha injustiça, torpeza infinita), aperto a mão da Irene, a sua mão débil e branca. Quero acordá-la. E digo: «Não me deixes morrer, não deixes...». Penso para comigo, repito para me convencer: «Esta pequena mão, âncora de carne em vida, estas amarras suas veias artérias palpitantes, este peso dum corpo e este calor, não me deixarão partir ainda...» E aperto-lhe a mão com força, e acabo às vezes por adormecer assim, quase confiante, agarrado à sua vida. Ah, são as mulheres que nos prendem à terra, a velha terra-mãe, eu sei, eu sei! São aquelas que nos salvam do silêncio implacável, do esquecimento definitivo, elas que nos transportam ao futuro, à imortalidade na espécie (nem teremos outra) pelo fruto bendito do seu ventre (eu sei, eu sei...).»
Boa e merecida homenagem.
Um beijo grande aqui da Teia.
rosa maria
faz parte da vida, é claro, é o que todos temos de mais certo,
foi um homem muito suis generis, viveu o que quiz, ou como quiz, irreverente
beijinhos
maria luar
viveu à sua maneira...
beijinho
su
a irene, a irene
exactamente, tal como dizes!
um beijo
Passei por você de novo...sempre que entro procuro pessoas, ou blog que eu ja tenho uma certa frequencia sabe, bem...voltei, e li, um pouco mais de teu blog, ou seria de vc?
Os bons também partem... pena!
Um abraço
liz
aparece sempre, és bem vinda! isto é uma "brincadeira" com cara de "desabafos" e vai-se passando comentando coisas sérias e com muita verdade e honestidade!
beijinho
poesiamgd
pois é,
é a certeza da vida, já que
"a vida, é um espaço que a morte nos concede", como diz um amigo meu...
beijinho
Olá minha querida, ninguém fica cá.
Mesmo aqueles que mereciam viver para sempre.
Muitos beijinhos amiga.
Fernandinha
Pois mas a sua obra ficou....que o eterniza!
Eu não conheço suas obras, mas tenho certeza de uma coisa: ele tornou-se imortal, através delas.
Muito grata pelas visitas sempre gentis ao meu blog!
Um abraço!
Existem seres que perecem
Mas jamais ficam no esquecimento
Beijinhos
luna
fernanda & poemas
ninguém cá fica, é verdade, uns vão à frente dos outros...
beijinhos minha querida
maria clarinda
pois é, as obras dele ficam, depois de muitya luta...
beijinhos
gerlane
era mesmo um escritor maldito,irreverente, conhecido como tal, ficaram as suas obras
beijinhos
luna
é isso mesmo, há os que permanecem pelas mais diversas razões!
um beijo
Não somos de cá, minha querida!
Bjs
Fa-
*
"Eh pá, queres ganhar uma croa? (eu tinha só três) sim, senhora! atão, entrega esta castanha àquela menina que vai ali, de casaco preto e saia branca. Mas de modo que ninguém veja...". O puto desata numa corrida e eu atravesso logo para o outro passeio, como o bombista que se afasta dos estilhaços que ele próprio provocou.
,
in-luiz pacheco
,
conchinhas
*
Há pessoas que nunca morrem, só se afastam um bocadinho...
Doce beijo
poetaeusou
... de repente andei uma teca de anos para tráz, e,
quase me parecia ouvi-lo, a ele...
um beijo
o profeta,
é isso mesmo, apenas se afastam...
beijinho
Morreu
partiu
embarcou
mas o sonho não deixou
abraço
maria luar
apenas partiu, como um dia todos o faremos
deixou uma obra literária interessante, para gente especial, "irreverente", "maldita", como ele
beijinhos
E sim...
Paz á sua alma...
Beijo... em ti
(*)
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